sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ORE, ASSINE E DIVULGUE - PASTOR IRANIANO CONDENADO À MORTE POR SUA FÉ


WASHINGTON, EUA — Os Estados Unidos afirmaram nesta quinta-feira que o Irã mostrará um "desprezo total" pela liberdade religiosa se suas autoridades executarem um pastor iraniano que se recusa a negar sua fé cristã para se converter ao islã.



"Os Estados Unidos condenam a pena de morte imposta ao pastor Youssef Nadarkhani. A execução da pena capital constituirá uma nova prova do desprezo das autoridades iranianas pela liberdade de culto", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um comunicado.

"O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé devota, que é um direito universal de todas as pessoas".

"A tentativa das autoridades iranianas de forçá-lo a renunciar a sua fé viola os valores religiosos que elas alegam defender, atravessa todos os limites da decência e viola as próprias obrigações internacionais do Irã".

"Nós convocamos as autoridades iranianas a libertar o pastor Nadarkhani e a demonstrar compromisso com os Direitos Humanos básicos e universais, incluindo a liberdade de religião".

Nadarkhani, de cerca de 30 anos, tornou-se pastor de uma pequena comunidade evangélica chamada de Igreja do Irã após se converter do Islã aos 19 anos. Autoridades iranianas o prenderam por apostasia em 2009 e o condenaram à morte sob a lei islâmica da Sharia.

O pastor foi poupado por um recurso da Suprema Corte em julho, afirmou seu advogado à AFP, mas foi condenado à morte novamente depois que o caso foi reexaminado em um tribunal de sua cidade natal, Gilan, de acordo com meios de comunicação locais.

O pastor Yousef enfrentou duas “audiências’ nos dias 27 e 28 de setembro onde o mesmo teria a oportunidade de negar a sua fé cristã e declarar retorno ao Islã. Fontes informam que o pastor se negou a fazer isto e reafirmou a sua confissão cristã.

Diversos blogs cristãos estão se unindo na tentativa de chamar a atenção das autoridades mundiais através do twitter usando a rashtag #YousefNadarkhani. Se você tem Twitter, você pode (e deve!) fazer isso. Basta publicar qualquer mensagem e acrescentar a rashtag no corpo da mesma. 




Há também a tentativa de sensibilizar embaixadores e autoridades iranianas no estrangeiro.


A ação está a cargo de alguns grupos cristãos e todos podem colaborar usando a ferramenta de mobilização e-activist:


2) Preencha o formulário (está em inglês, mas é fácil).

3) Na caixa ADD YOUR MESSAGE HERE, copie e cole o texto de e-mail abaixo (em inglês).

Your Excellency, the Ambassador of Iran

Dear Sir,

Along with many other people around the world, I have been following with great concern the case of Pastor Yousef Nadarkhani, who is being tried by a court in Rasht due to his religious beliefs.

I am writing to express my concern and hope that the court will drop all charges against Pastor Yousef, in accordance with international law and especially Iranian law and constitution, which clearly allows freedom for Christians to maintain their religious beliefs and practices.

I am also requesting Your Excellency to pass on my appeal and that of many others to the Iranian government, as a matter of great urgency in this case, so that an innocent person may not be condemned and the constitution of Iran may not be violated.

I am very grateful for your attention to this request.

Respectfully and sincerely,

ASSINE

4) Envie seu email ( send YOUR email)

É importante que você divulgue esta informação em TODAS as suas redes sociais (Twitter, Orkut, Facebook etc).

Coletado em GENIZAH

ATENÇÃO - Acesse também este SITE e envie e-mail para o  Ministério de Negócios Estrangeios do Irã. Vamos pressionar!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ENTENDENDO COMO A BANDA TOCA...

Em uma época em que a música está banalizada e vulgarizada, onde composições no estilo de “pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, / minha eguinha pocotó”, ou “ vem, neném, nenem, /  vem, neném, nenem, / vem, neném, nenem, /  vem...”  são consideradas como música, e onde a música chamada evangélica segue por caminhos parecidos (considerando-se que até versões gospel para “músicas” do tipo “CRÉU” são gravadas e cantadas no nosso meio), faz-se necessário discutir os rumos que a música cristã tem tomado.
Por décadas se discute no meio da Igreja o que é música sacra, qual o limite entre o sacro e o profano.  Eu que sou músico (violonista) já sofri na pele a discriminação do crente para com a música “do mundo”, já que eu tocava MPB em restaurantes da minha cidade. “― Nossa! Um crente tocando e cantando música do mundo?! Que absurdo!” Sempre fui criticado por um punhado de irmãos na igreja, e até “posto de lado” por isso, já que eu trabalhava no meio do pecado, cantando este tipo de música, entretendo bêbados e adúlteros. Mas fiquem tranquilos: os meus dízimos e ofertas, ganhos com esta “atividade prorfissional pecaminosa”, eram recebidos com um sorriso nos lábios por meus pastores preconceituosos.
Em nosso meio, procura-se muito mais classificar a música como sacra ou mundana, quando deveríamos classificá-la como música de boa qualidade ou música de má qualidade. Há excelentes músicas no meio popular (que os crentes chamam de mundano), e músicas terríveis no meio cristão. As músicas clássicas que o digam. As instrumentais, não compreendo porque algumas pessoas ainda as desprezam, já que a MÚSICA em si é criação divina; não havendo letra, o que criticar?
O cantor e compositor Chico Buarque, ícone da música brasileira, falou em uma entrevista sobre amigos compositores que lhe enviam músicas para que ele ponha letra, afirmou que se tratava de tarefa não muito fácil. Era necessário, segundo ele, respeitar a métrica da canção, colocar uma letra que coincida com esta métrica e com as suas sílabas tônicas. Aliado a isto, faz-se ainda necessário que a letra tenha uma mensagem compreensível e agradável, o que fará com que seja bem aceita e assimilada pelo público, tornando-se um sucesso.
Com a música sacra, deve se acrescentar mais uma preocupação, que na maioria das vezes limita ou elimina a chamada liberdade poética: a exatidão doutrinária (ou teológica). Não basta apenas ter uma melodia agradável ao ouvinte, uma composição que seja coincidente à linha melódica, uma letra compreensível, e que o conjunto letra e música agrade ao público, tornando-o um sucesso. Há o compromisso com a transmissão exata dos conceitos bíblicos e, acima de tudo, quem deve ser primordialmente agradado com o hino é o próprio Deus.
E é esta exatidão doutrinária, ou melhor, a sua ausência, que tem sido o ponto nevrálgico das músicas cristãs de nossa época. A cada dia, nos distanciamos mais dela!
A música tem uma função profunda no culto: além de ser um dos meios através do qual o cristão adora a Deus, é um instrumento de assimilação doutrinária poderoso. Há registro de hinos na Bíblia, como os Salmos e alguns outros cânticos no AT e outros inda no NT, como os registrados em 1 Tm 3:16 e Rm 11:33-36, que trazem em seu âmago verdades profundas, e que cantá-los faz com que ouvintes e cantantes as assimilem.
Entretanto, o dispensar da Bíblia e da sã doutrina como principais fontes de inspiração na composição dos hinos tem produzido uma leva de hinos pobres, medíocres de música e letra. Alguns que têm até uma linha melódica agradável e moderna, mas trazem ideias doutrinárias distanciadas ou distorcidas dos princípios dispostos na Palavra de Deus. A inspiração principal se torna o bel-prazer do compositor, que afastando-se da Bíblia expõe a igreja a erros grosseiros, preferindo compor o que é mais agradável e mais assimilável a uma igreja que não procura mais assimilar a mente de Cristo. Alguns destes erros até adquirem status de doutrina após algum tempo. É o caso, por exemplo, da chamada “teologia da restituição”, que penetrou em nosso meio a partir de alguns hinos da mesma linha de “ Restitui... eu quero de volta o que é meu”.
Existe a “inspiração” da vez. De repente, um compositor recebe um insigt do alto, uma frase de efeito, um chavão ou uma novo conceito doutrinário, e prontamente esta inspiração se torna o mote principal de uma leva de hinos, seus e de outros compositores contagiados pelo poder apelativo da composição. Um exemplo disso são os “hinos dos apaixonados por Deus” (como se a paixão fosse um sentimento digno de confiança!), os “hinos de chuva”, os “hinos da restituição”, os “hinos dos sonhos de Deus” (que na verdade são os sonhos de quem canta!), os !hinos das gerações" (geração de adoradores, geração de Samuel... e por aí vai... Sóo nome, e nada de conduta real!) etc. Pronto! Daqui pra frente, todo mundo só quer compor em cima deste mesmo tema, geralmente extraído de uma fonte extra bíblica, como “revelação”, modismo, experiência ou o desejo explícito de querer com que suas vontades e seus egos sejam satisfeitos e massageados. Podem até produzir letras bonitas, mas nem sempre comprometidas com a verdade. Este é o grande perigo da liberdade poética nos hinos. Ela sempre manifesta o sentimento humano, e dificilmente a vontade divina, pois não tem nenhum compromisso com a doutrina.
Ainda temos que considerar aquilo que eu chamo de “mantras gospel”. Sobre uma base melódica pobre (dois, três ou quatro acordes simples, que se repetem infinitamente), em um ritmo frenético, acrescenta-se uma letra mais pobre ainda, sem profundidade, apenas com o objetivo de levar os ouvintes e cantantes a um êxtase por repetição. Se você pega alguns CDs de determinados(as) cantores(as) da atualidade, que fazem extremo sucesso no meio das igrejas, percebe claramente que não há grande diferença entre um hino e outro. São praticamente iguais, mudando apenas a letra, que por sua vez uma é tão pobre quanto a anterior!
A maioria destes erros se derivam de erros principais no nascedouro de cada hino:
Primeiro, qual o motivo de se compor uma música sacra? Adoração ou comércio? Tocar o altar de Deus, ou tocar um cantor famoso, que a incluirá em seu próximo CD ou DVD? Ao que parece, a questão “adoração” tornou-se secundária ou terciária em nosso meio. Hoje, compõe-se o que o público quer ouvir e consumir, pois é isso que dá dinheiro!
Segundo, onde está o cuidado com a exatidão doutrinária, ou o compromisso cristão de zelar por ela? Vemos “compositores” apenas comprometidos com a rima ou a construção musical. Pouco interessa se o que cantamos corresponde com o que a Bíblia ensina. A liberdade poética é o que importa! Compreendo e aceito em parte a liberdade poética, mas no sacro isto tem limites rígidos. Algumas coisas até são passíveis de ser aceitos, como no caso de alguns hinos que afirmam que Jesus caiu no percurso do Calvário. Isto até é possível, apesar de o texto bíblico não afirmar tal coisa. Mas há certas “liberdades poéticas” que não transmitem qualquer verdade doutrinária, e ainda afastam o crente da sã doutrina.
É hora de os compositores de nossas igrejas tomarem uma decisão a favor da doutrina e da verdade: não mais comporem hinos extra-bíblicos, feitos sob encomenda para vender ou para agradar à maioria. Ao receber uma inspiração, um mote, corram para as Escrituras, para ver se as coisas são mesmo assim (At 14:11), antes de lançarem ao vento inverdades que comprometem a verdade bíblica e a unidade da Doutrina dos Apóstolos.
Tenho saudades do Cantor Cristão, da Harpa Cristã, dos Salmos e Hinos... Seus compositores não se preocupavam com os motivos que levam os compositores de hoje a se inspirar: dinheiro, fama, holofotes. A preocupação era a pregação do Evangelho de Cristo e a exatidão doutrinária, e por estas coisas se esforçavam para compor. Você pode até não gostar destes hinos velhos, cheirando a mofo. Mas se analisar-lhes a letra, verá uma cópia quase perfeita da Bíblia e dos seus ensinos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ESCOLHA SEU REPERTÓRIO: PAGODE OU MPB ?

Há algum tempo trabalhei em um restaurante aqui em minha cidade como músico. Eu fazia voz & violão em dois dias da semana tocando MPB. Ao término da noite, sempre me sentava para jantar junto com dono do estabelecimento, e conversávamos bastante. Certa feita, um cliente veio cumprimentá-lo e sugeriu que pelo menos um dia da semana ele implantasse um repertório diferente: pagode. Segundo ele, uma noite de pagode atrairia muitos clientes.
Quando o cliente se foi, meu amigo me confidenciou que jamais colocaria pagode em seu estabelecimento. Como músico, dei a ele uma opinião pessoal. O bom pagode (sim, amigos, isto existe!) poderia, sim, ser implantado.no restaurante. Poucos, mas bons, músicos, aliados a um repertório selecionado, certamente fariam sucesso e atrairiam clientela ao local, como acontecia em alguns bares que eu conhecia. Mas ele me deu uma informação que me fez mudar de opinião em alguns aspectos.
― Zilton ― disse-me ele ―, eu concordo que existe bom pagode. Concordo também que implantar um dia aqui no restaurante com este estilo musical atrairia muitos clientes. Porém, há duas coisas que você não está levando em conta: o pagode também atrai, muitas vezes, brigas e confusões para o ambiente, o que afasta os bons clientes. Além do mais, cliente que está dançando não consome. Clientes que comem e bebem estão sentados! Portanto, deixe-me com a velha e boa MPB!
Taí a sábia filosofia de um dono de restaurante, que nem crente era, que eu gostaria de aplicar à Igreja brasileira!
No último sábado, ao assistir a uma pregação abençoada na cidade de Cruz do Espírito Santo (PB), o Senhor me fez lembrar deste diálogo. Durante a viagem de volta e durante o dia de domingo ruminei o assunto e cheguei à terrível conclusão: a Igreja precisa escolher melhor seu repertório.
Não estou sugerindo para a Igreja nem pagode e nem MPB. Devemos permanecer com hinos cristãos mesmo! E nem pretendo discorrer sobre música na Igreja, nem sbre música sacra versus música profana. Deixe estes assuntos para postagens futuras! Quero discorrer sobre o que acontece na igreja, durante os cultos, que nos faz ficar sentados ou em pé.
No dia de Pentecostes, entendo pelo texto que leio na Bíblia que os cento e vinte que estavam reunidos no cenáculo estavam devidamente sentados (At 2:14). Ali ocorreu uma reunião ordeira, onde o Espírito Santo desceu e encheu a todos, que passaram a glorificar a Deus em outras línguas. Em lugar nenhum do texto se lê que alguém se levantou de seu lugar, exceto quando Pedro e os outros apóstolos o fizeram.
No capítulo 14 da 1ª carta aos Coríntios (aquele, que muuuiiiita gente gostaria que fosse excluído da Bíblia) o apóstolo Paulo disciplina a ordem do culto cristão. É interessante que os versículos 29 e 30 afirmam, sobre o ato de profetizar, que “falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro”.  Mais uma vez vemos, entre os profetas da igreja, pessoas sentadas que só se levantam quando Deus lhes revela algo. Interessante.
Parece-me que a igreja doutrinada por Paulo está orientada a escolher um repertório de MPB ao invés de pagode! Deus orienta, no seu zelo para que todos sejam edificados, que se mantenha um clima de ordem e decência no culto, que as pessoas permaneçam sentadas no culto, como que consumindo em um restaurante. Alimentando-se. Adiferença entre uma igreja e um restaurante está no "cardápio". Enquanto se alimenta o corpo no restaurante, na igreja se consome a Palavra de Deus!

Desde pequeno eu ouvia da minha mãe e dos meus avós que não é bom comer em pé. O momento da alimentação deve ser de tranquilidade, comodidade e assimilção. Não é muito diferente a alimentação espiritual;
Nos nossos dias, vemos igrejas com muitos “moveres”. Em algumas delas, a algazarra é tanta que se torna impossível conseguir ouvir a voz de Deus. Existem profecias que o destinatário nem consegue ouvir a mensagem. Julgar a profecia, como orienta Paulo, nem pensar! Já visitei igrejas onde até a explanação da Palavra é difícil de ser compreendida, pois as pessoas se levantam tanto para “dançar” que nem “consomem” e nem deixam ninguém consumir a Palavra!
Lamentavelmente, a Palavra de Deus é espezinhada na maioria das igrejas que deveriam zelar pelo cumprimento dela. Ao invés disso, criam-se novas doutrinas sem qualquer respaldo sério na Bíblia; antes, qualquer visão, revelação ou experiência é motivo para que um sem fim de novidades tome o lugar que só pertence à Palavra. Antes lentamente, e agora rapidamente, a Igreja se afasta da Bíblia, que nos tempos da Reforma foi restaurada à condição de ÚNICA regra de fé e prática para a Igreja e para o crente. E quando alguém tenta levantar sua voz para chamar a Igreja à prática da doutrina apostólica, é rapidamente calado por uma falsa espiritualidade que afirma que se trata da "liberdade do Espírito Santo", que "o Espírito age como quer". Uma espiritualidade distante dos verdadeiros princípios que norteiam a verdadeira. Afinal, não pode haver espiritualidade sem avivamento, e não pode haver avivamento distante da Bíblia.
A igreja está virando um grande barzinho, onde a Palavra é espezinhada por uma multidão que dança pagode. Pensa-se que se adora a Deus no movimento, na algazarra, quando o que Ele mais quer é que nos assentemos, como Maria a seus pés, e ouçamos a Sua Palavra com atenção e disposição de obedecer.
Não se iludam, pagodeiros! Todo o “mover” existente na igreja de Laodicéa dos nossos dias não confere qualquer equilíbrio, qualquer mudança de vida nos seus participantes. Eu pessoalmente conheço um monte de pessoas que são uma bênção na igreja; passam o culto inteiro “só no sapatinho de fogo”, num pagode sem fim que os afasta do consumo da Palavra de Deus. Em casa, no trabalho, na rua em que moram, o mover da igreja não muda suas condutas, temperamentos e caráter. Meu amigo estava certíssimo! O pagode na igreja só atrai confusão e afasta os verdadeiros adoradores. Prefiro a MPB. Quedo-me a ouvir a Palavra, em silêncio e atentamente. É assim que o Espírito Santo me transforma: não pelo mover, mas pela lavagem de água da Palavra!

sábado, 24 de setembro de 2011

FILHO DO DIABO? EU ????

Escrito a 4 mãos, em paceria com RÔ MOREIRA


Após assistirmos o "Bispo" Malacedo chamar 99% dos cantores evangélicos de endemoninhados, agora foi à vez de vermos o pastor Silas Malafaia fazer o mesmo com os blogueiros cristãos.





Isto tudo ocorreu porque os blogueiros cristãos têm incessantemente denunciado os salteadores do templo, homens mercenários, amantes de si mesmo, irreconciliáveis, lobos devoradores que fazem do templo o seu covil e que exploram a boa fé do povo simples e crédulo. 

Sim, estes blogueiros que denunciam os "desmandos gospel" dia e noite e clamam pela sã doutrina. Silas os chamam de filhos do diabo.

Silas esquece que todos os cristãos são filhos de Deus e que ele não tem nenhum poder e muito menos moral para isso. É a própria Bíblia quem testifica: "Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém!" (Rm 8). Será que ele se esquece de Balaão, que intencionava lançar maldições contra o povo de Deus, e Deus não permitiu, porque "contra Israel não vale encantamento" (Nm 23:23). 

Quem foi Silas Malafaia, e quem ele é hoje... Aliás, quem ele pensa que é?? E que autoridade ele tem sobre a igreja de Jesus, a ponto de poder amaldiçoar quem se opõe aos ensinos falsos que ele tem disseminado em nosso meio?? Ele faz da casa de Deus um comércio da fé e ainda diz que há pastores e blogueiros que o invejam... Usa o nome de Jesus para os seus próprios deleites, e o pior é que tudo isso acontece com o consentimento das suas próprias ovelhas, que ainda o aplaudem.

Ele deveria saber que ninguém irá calar a igreja de Jesus, pois não somos levados por vento de doutrinas nem por métodos feitos por homens mercenários, levados pela cobiça, pelo engano e pela mentira. Somos, sim, a igreja invisível, a igreja de Jesus que clama pelo Evangelho puro e simples. Somos a voz que clama no deserto, que clama alto e em bom tom: “raças de víboras, arrependei-vos, pois vos é chegado o Reino dos céus”.

Sempre admirei o pr. Silas Malafaia, e nunca escondi isto de ninguém. Ele foi ─ justiça seja feita! ─ um divisor de águas na história da Assembleia de Deus, mudando a imagem e o estilo de pregação dos pastores desta abençoada denominação, trazendo uma palavra sem extremismos e sem radicalismos. Tornei-me seu admirador, e até seu parceiro ministerial. 

Nos últimos dias, infelizmente, ele tem tomado rumos difíceis de engolir. Deu as mãos a pessoas da laia de Valdemiro Santiago (que já passou-lhe a perna!) e Renê Terravelha (ele mesmo, o paipóstolo, o patriarca e em breve o semideus!), e juntou-se com americanos da estirpe de Mike Murdock e Morris Cerullo (que mais se parecem as duas filhas da sanguessuga, "Dá, Dá!" citadas em Pv, 30:15), abraçando a "Teologiazinha da Prosperidade" que antes combatia ferrenhamente. Deixei de ser parceiro, pois não quero minhas ofertas envolvidas nesta lama.

Um pastor amigo meu aqui de João Pessoa diz sabiamente que Silas se tornou um refém de uma estrutura cara de programas de tevê, que o obrigou a rever seus conceitos e, para angariar mais dinheiro parra sustentar o seu império, aderiu a estas novidades... Tô fora!

Agora ele volta sua metralhadora contra os blogueiros, estas vozes proféticas do Século XXI que não se calam e nem se intimidam diante da ameaça de um Silas decadente, um legítimo crente-pastor de Laodicéia, que embora rico e poderoso na verdade está pobre, cego, miserável e nu.

Nos tempos de Jesus só havia um blogueiro, a saber, João Batista. Perdeu a cabeça facilmente. Hoje, são milhares (me alegro por fazer parte deste exército!) que não dobram seus joelhos nem a Baal e nem a Mamom. Vai ser difícil calá-los, ou cortar a cabeça de todos!

Recomendo ao Silas a leitura do artigo publicado neste blog sob o título de NÃO MALTRATEIS OS MEUS PROFETAS. Talvez após a leitura ele deixe de nos chamar de filhos do diabo!

EM TEMPO: tô louco para voltar a ser parceiro dele! De verdade!! Vou retornar assim que ele se arrepender e voltar à sã doutrina. E se ele voltar a usar bigode, dobro a oferta mensal!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NÃO QUERO MAIS SER EVANGÉLICO

Ariovaldo Ramos - coletado no blog do Lucas Porto 
Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por 'profissionais da fé'. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'.

Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16).

Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.
 
Fonte: Publicado em 23 de junho de 2003 no site da Rede Sepal, de autoria do Pastor Ariovaldo Ramos