quarta-feira, 2 de julho de 2014

SUSTENTO E LUCRO

(O Culpado é o Mordomo!)
Há alguns dias, em um debate na Internet, me deparei com várias pessoas discutindo se é correto um pastor ganha altos salários, andar de carro importado, morar em mansão, ostentar riqueza etc — discussão mais que esperada após o pastor presidente de uma denominação evangélica publicar a faixa salarial dos pastores de sua igreja. 
Não participei do tal debate, mas procurei ler as postagens, contrárias e favoráveis, e pesquisar melhor em outras fontes para poder estabelecer minha posição acerca do assunto.

É evidente que não é pecado o crente ser rico, e muito menos o pastor! A riqueza nos tempos do AT era um dos sinais de bênção de Deus, e mesmo em nossos dias é buscada por muitos no intuito de se ter no mínimo uma vida com qualidade e dignidade. Mas é preciso que observemos a fonte desta riqueza. Aquele que enriqueceu com o seu trabalho ou após receber alguma herança não peca, desde que não ponha seu coração nas riquezas, não permita que o dinheiro o domine e nem deixe que o poder financeiro o afaste de Deus e dos caminhos do Evangelho. Alguns no meio evangélico afirmam que as riquezas adquiridas através de prêmios de loteria não são espiritualmente lícitas, pois Deus nos ordenou que ganhássemos o pão com o suor do rosto, ou seja, através do nosso trabalho árduo. Mas isto é assunto para outra ocasião. O fato é que, legalmente falando, estas são as três formas mais comuns de se adquirir riqueza por meios lícitos.

De uma forma ou de outra, somos unânimes em reconhecer que é completamente reprovável enriquecer às custas alheias, seja através da exploração, escravidão, engano, estelionato, fraude, subtração (roubo ou furto), apropriação indébita, corrupção, pirataria ou através de outras práticas ilícitas previstas em lei. Mas assim como é questionável e reprovável o enriquecimento às custas alheias em todos os expedientes citados acima, o que dizer em relação aos que constituem fortuna às custas do ministério, da igreja, dos dízimos e ofertas das ovelhas que o Senhor lhe confiou?

Compreendemos e aceitamos que o desempenho de algum ministério na igreja pode até ser fonte de sustento do obreiro, e muitos obtêm tal sustento através do trabalho sério que desempenham na obra, o que é perfeitamente justo. O apóstolo Paulo em suas epístolas é ferrenho defensor da justa remuneração aos obreiros, e escrevendo a Timóteo admoesta-nos, invocando as Escrituras, que “os obreiros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicado salário, porque diz a Escritura: não atarás a boca do boi que debulha, e: digno é o obreiro de seu salário” (1 Tm 5:17-18).

Qual o obreiro que trabalha para a igreja em tempo integral e não mereça receber prebendas por este trabalho, que ao menos lhe custeiem os gastos com transporte, alimentação, vestuário, moradia digna etc, que seriam devidamente custeados por um emprego secular? Uma vez que o obreiro abriu mão de trabalho secular para se dedicar integralmente à obra, é justo que tais custeios lhe sejam supridos pela Igreja. Contudo, analisando os princípios existentes nas Escrituras, entendemos que o ministério pode ser fonte de sustento do obreiro, mas jamais fonte de lucro. E há uma diferença abissal entre uma coisa e outra. O sustento visa satisfazer as necessidades básicas e naturais do homem, ao passo que o lucro visa o enriquecimento pessoal, a aquisição de bens materiais supérfluos, a ostentação da riqueza. Os obreiros do Século XXI estão convencidos e tentam convencer a todos que o ministério que lhes foi confiado por Deus é, na verdade, fonte de lucro pessoal, mas não convencem aqueles que estão vigilantes nos princípios da Palavra.

Paulo nos alerta acerca de “homens cuja mente é pervertida e, privados da verdade, supõem que a piedade é fonte de lucro...” (1 Tm 6:5). Observe-se que o apóstolo, defensor de uma remuneração justa àqueles que servem ao Senhor na igreja, posiciona-se contrário ao lucro por meio da obra de Deus. Há muitos obreiros que pensam que o ministério que Deus lhes deu é a fórmula mágica para seu futuro enriquecimento. Muitos abrem igrejas no afã de não precisarem trabalhar secularmente, mas terem sustento e riqueza por meio desta obra. Líderes de ministério, pregadores ou cantores passam a mercadejar o dom que lhes foi dado (e que não é seu, mas de Deus!), esquecendo-se de que uma das primeiras orientações que Jesus deu a seus discípulos, ao enviá-los a pregar, foi “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8). Pregadores e conferencistas “cristãos” cobram fortunas para pregar em igrejas e eventos; cantores e bandas que outrora imploravam para cantar em certos eventos de graça ou em troca de valores irrisórios, agora só o fazem recebendo um gordo cachê... Entenda-se que não me posiciono contrário a uma remuneração aos pregadores ou aos músicos, e sim contra os cachês exagerados que são cobrados, e as exigências esdrúxulas e anticristãs que são feitas..

O apóstolo continua seu ensino: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo, porém, o sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Porque os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas...” (1 Tm 6:6-11).

CONTENTAMENTO! Esta é a palavra chave! E Paulo deixa claro que este contentamento diz respeito a bens materiais, explicando que devemos estar felizes quando obtemos o sustento do pão diário e das vestes, ou seja, a provisão do básico para uma vida digna. É interessante observar que o grande apóstolo se coloca no contexto do contentamento, ao dizer “estejamos contentes”. Que preciosa lição vinda do homem que ainda no 1º Século revolucionou — sem Bíblia, sem literaturas, sem tevê, sem internet, sem veículos rápidos, sem telefone, sem celular, sem templos, sem equipamentos de som, sem eletricidade, sem dinheiro — a Ásia e a Europa com uma obra missionária sem precedentes mesmo em nossos dias (At 21:27-28, 24:5)! Considerando o “conjunto da obra” do apóstolo, só podemos compará-lo, guardando as devidas proporções, com os “grandes” fundadores de igrejas dos nossos dias, com a grande diferença que ele fez muito mais que todos, sempre foi pobre, trabalhava secularmente para não ser pesado às igrejas (1 Ts 2:9; At 18:1-3), suportava ferrenhas e crueis perseguições, se contentava com o sustento cotidiano e não almejava riquezas ou ostentação, enquanto a franca maioria, quase a totalidade, dos “paulos” modernos são ricos, ostensivos, julgam-se intocáveis, recusam as perseguições e são cada dia mais sedentos por riqueza. Qual será a grande dificuldade destes últimos para compreenderem o princípio cristão da piedade com contentamento? Por que não se contentam com uma vida digna, com boa casa, bom carro, bom padrão de vida, mas sem ostentação? Por que não se espelham no grande apóstolo dos gentios, como ele mesmo nos orientou a fazer (1 Co 11:1)?

Mas você deve estar se perguntando: o que tem a ver o assunto deste artigo com o seu subtítulo, “o culpado é o mordomo”?

Você se lembra dos antigos filmes de suspense e mistério, onde ocorria um assassinato e no final se descobria que o culpado sempre era o mordomo da família? A trama ficou tão manjada que todos já sabiam de antemão o final do filme... Pois bem: isto de certa forma se aplica ao nosso tema. Vejamos como:

No Evangelho de Lucas, falando diretamente aos doze, Jesus propõe uma parábola acerca de um mordomo (empregado-mor, colocado sobre os demais empregados da casa) a quem foi entregue a responsabilidade de cuidar dos criados durante a ausência do seu Senhor, dando-lhes a alimentação cotidiana — um tipo perfeito dos obreiros que o Senhor coloca à frente de Seu rebanho. Em dado momento, prevendo a demora do seu Senhor e visando tirar vantagem em relação a esta demora, o mordomo começa a “espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se” (Lc 12:35-48). Trata-se de um desvio de conduta de alguém que passou a usar em benefício próprio os recursos que lhe foram confiados para, com uma administração adequada, dar sustento aos seus conservos. É assustadora a semelhança entre o mordomo da parábola e muitos pastores da atualidade que vêm enriquecendo a olhos vistos graças às ovelhas de Deus (Ez 34:1ss)! Aqueles que deveriam administrar fielmente os bens do Senhor em favor das ovelhas, para que estas não passem necessidades, usufruem destes bens e enriquecem ilicitamente, crendo piamente que estão não somente fazendo a vontade de Deus, mas também certos da imunidade em qualquer prestação futura de contas ao rígido e justo Senhor. Basta-nos, porém, ler toda a parábola para entendermos que o dia de prestação de contas chegará, e o destino do mau servo é tenebroso.

É fato inegável que muitos pastores enriqueceram no ministério. Não esperem a citação de nomes aqui, mas a correlação será fácil, pois com certeza tanto eu como você conhecemos muitos! Alguns, ao ingressarem na obra, moravam em uma casa modesta (muitas vezes alugada), dirigiam um carro simples (quando o tinham) e levavam uma vida simplória, cheia de privações. Após o crescimento da obra que o Senhor pôs em suas mãos, passaram a dirigir carros importados do último modelo, morar em mansões ou em luxuosos apartamentos à beira mar, adquirir helicópteros e jatinhos, comprar propriedades no Brasil e no exterior e desfrutar de uma vida regalada. Apresentam justificativas furadas para toda esta regalia, do tipo “o homem de Deus deve desfrutar do melhor desta terra”, ou “isto foi adquirido para melhor servirmos à obra” etc. Muitos são investigados pela justiça comum por causa da sua evolução patrimonial, e então passam a se denominar “perseguidos por causa do ministério”. Observe-se que muitos nem possuem empregos seculares que justifiquem tal enriquecimento, já que a grande maioria deles se dedica exclusivamente à obra...

Em momento algum desfrutar das benesses que o dinheiro proporciona constitui-se em pecado para um crente ou para um obreiro, desde que ele as desfrute com o uso do SEU PRÓPRIO dinheiro, adquirido por meio lícito e moral. Eu posso trabalhar, prosperar, enriquecer e gastar o meu dinheiro em carros importados, viagens, roupas caras, mansões, iates e o que mais me der na telha. O dinheiro é meu, eu gasto da forma que eu quero! Mas não posso fazer isso com o dinheiro que pertence ao Reino de Deus, administrando-o incorretamente como se não tivesse que prestar contas um dia. 

É perfeitamente possível conciliar a vida ministerial com o emprego secular. O apóstolo Paulo fazia assim. Conheço muitos pastores que têm seus empregos ou empreendimentos, que não interferem em sua vida sacerdotal. Eles andam em excelentes carros, moram em casas confortáveis e têm uma vida boa graças a seus rendimentos obtidos nos empreendimentos seculares. Alguns, mais nobres, ganham tão bem secularmente que abrem mão de qualquer remuneração da igreja, ou o fazem porque são conscientes de que o caixa da igreja seria onerado se lhes fosse destinada qualquer quantia, e se satisfazem com o que já ganham em seus empregos ou negócios. Não questionamos a boa vida quando esta é patrocinada pelos próprios buon-vivants, mas questionamos os que usufruem da mesma boa vida às custas da igreja!

O pastor é o administrador da igreja, e tem em suas mãos o poder de dispor das suas finanças. O problema é como ele as administra: em benefício da igreja (principalmente dos mais pobres) ou em benefício próprio, disponibilizando a si mesmo um excelente salário e generosas prebendas, muito acima das suas reais necessidades, além da possibilidade de usufruto inescrupuloso dos bens da igreja. Isto está certo?

Os doze apóstolos também eram administradores de muito dinheiro. Os primeiros cristãos vendiam suas propriedades e depositavam tudo, altas quantias, aos seus pés, que eram administradas com tanta responsabilidade e lisura que o texto sagrado afirma que nenhum irmão pobre tinha fome ou padecia necessidades (At 4:32-37). E olha que não se tratava de uma igrejinha de cem ou duzentos membros, mas de uma comunidade de milhares de membros, considerando-se apenas o relato das primeiras conversões do livro de Atos! Nos dias de hoje, contudo, embora muitas vezes o caixa da igreja esteja muito bem provido, os administradores se preocupam com tudo, exceto com o sustento dos irmãos menos favorecidos. Impérios eclesiásticos são erguidos, templos suntuosos são construídos ou reformados, equipamentos caros são adquiridos, veículos importados são comprados para o usufruto de pastores e obreiros, que ainda são esplendidamente remunerados, enquanto muitas pessoas na igreja passam privações e necessidades, têm seus serviços básicos, como água e energia elétrica, suspensos etc. Parece que este cuidado com as coisas e descuido com as pessoas não era a prioridade da igreja primitiva... Todos estes gastos, embora devidamente justificados e documentados, são legais de direito mas imorais e amorais de fato. Constituem-se em prioridades equivocadas, já que a Escritura demonstra que o cuidado que deve imperar na igreja é o sustento dos irmãos pobres. 

A administração incorreta não significa que o administrador esteja roubando. Nem sempre. Entendo que muitos enriquecem sem nunca terem roubado um único centavo, mas quando aceitam valores salariais ou prebendas que não condizem com seu trabalho na obra, ou quando os valores recebidos são muito superiores às suas reais necessidades e chegam a ser uma afronta aos mais pobres, por mais que estes valores não sejam ilegais são imorais e amorais! Ademais, quando adquire-se um bem, mesmo que no nome da Igreja, e passa-se a usufruir do mesmo inescrupulosamente (como casas, veículos, etc), também se está cometendo um ato ilícito. 

O bom senso também deve ser considerado! Como eu posso ser pastor de uma igreja onde a grande maioria de seus membros é desempregada, sub-empregada ou passa sérias privações financeiras, e receber um salário exorbitante, muito acima dos padrões salariais dos membros? Onde está a minha consciência quando eu ando de carro zero importado, custeado e abastecido pela igreja, e a franca maioria das minhas ovelhas anda de ônibus lotado ou a pé? Cadê o bom senso e a piedade quando eu moro em uma mansão ou em uma cobertura à beira-mar, patrimônios da igreja adquiridos com o dinheiro dos fiéis, ou alugados e custeados pela igreja, enquanto as ovelhas não têm um teto digno? Onde está a piedade com contentamento na minha vida??

Não sou contra, repito, que se pague um bom salário ao pastor, sempre que o caixa da igreja o permita. Sou plenamente a favor de que o obreiro tenha seu sustento garantido, dentro da realidade financeira da igreja, dos princípios do bom senso e de conformidade com as necessidades do obreiro. Sou a favor de um bom salário que além de lhe satisfazer as necessidades ainda lhe conceda folga financeira para certos mimos, como financiar-lhe a casa própria e/ou um veículo melhor, adquirir algum bem para sua casa como bons móveis e eletrodomésticos, permita-lhe uma viagem de férias com a sua família etc. O que disso passar não se trata de sustento, mas de lucro inescrupuloso, de perdularismo e de irresponsabilidade na administração dos bens do Reino de Deus. 

Sou contra o enriquecimento às custas da igreja! Sou contra a ostentação! Sou contra salários milionários, prebendas que são verdadeiras fortunas, uma afronta aos mais pobres, uma ostentação anticristã. Todos estes expedientes são formas de enriquecimento ilícito, que nem sempre encontram espaço punitivo na lei, mas também não encontram respaldo nem nas Escrituras e nem nos mais primários padrões de bom senso! Não é ilegal, mas é imoral e amoral. Quer sustento? Sirva a Deus fielmente na igreja, e a igreja assuma o compromisso sério com a provisão de suas necessidades básicas. Quer enriquecer, luxar, ostentar? Vá trabalhar!

Paulo em certo momento combate contra os “sanguessugas” que invadiram a igreja travestidos de irmãos, mas que só queriam sustento sem compromisso (2 Ts 3:6-12). A orientação foi clara: “se alguém não quiser trabalhar, não coma, também” (v. 10). Se Paulo orienta a igreja a ser criteriosa com a distribuição de comida, como a igreja não deveria também ser criteriosa com a distribuição financeira a seus obreiros?

E o fato de Deus prometer que comeremos o melhor desta terra não justifica e nem embasa tais práticas. Analise-se o contexto da Escritura, e veremos que não se trata de UM se regalando às custas de MUITOS. Deus quer abençoar a todos, e não apenas aos pastores, obreiros e levitas. Quer enriquecer? Quer andar de ferrari e morar em mansão? É lícito! Vá trabalhar, e adquira-os com o SEU dinheiro! E aprenda a administrar os recursos do Senhor com honestidade, lisura, seriedade e temor. Isto é para o seu próprio bem, caro mordomo! Ou no final do filme (Mt 7:21-23), veremos quem é o culpado!

EM TEMPO: para compreender mais o que significa "contentamento", leia o artigo FELIZ POR NADA, publicado na GENIZAH.

Um comentário:

  1. Irmão Zilton, amei a leitura desse texto meu amigo. O amado irmão discorreu de maneira magistral sobre um tema de suma relevância para a igreja de nossos dias. Claro que todos nós concordamos que aquele que se dedica a obra de Deus deve automaticamente viver da mesma só que de forma honesta e digna de um homem de Deus. Agora é indiscutível a quantidade de pastores que são verdadeiros roubadores do dinheiro dos santos em nossos dias. Eu particularmente conheço histórias verídicas de pastores que deram desfalques milionários no tesouro de sua igreja, e a semelhança de nossos políticos corruptos simplesmente continua como se nada tivesse acontecido. Agora tem um detalhe meu amigo, pior que tudo isso, é vermos o quanto nossos pastores são corporativistas.

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