sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CONSELHOS A UM FUTURO PASTOR


Paulo, apóstolo, escrevendo  a Timóteo sobre os que aspiravam ao ministério pastoral, afirmou que estes candidatos aspiravam excelente obra (1 Tm 3:1). Ele segue sua narrativa colocando os primeiros critérios para a escolha de novos presbíteros, os pastores da igreja primitiva. Muitos destes conselhos são repetidos no 1º capítulo da carta a Tito. Lamentavelmente, se analisarmos a vida de muitos “pastores” dos nossos dias, veríamos que eles não passariam nestes critérios básicos. 

Há algum tempo, em uma rede social, foi estimulado a dar alguns conselhos a um jovem que estava em breve se formando em Teologia e sendo ordenado pastor no ministério aonde serve ao Senhor. Gostaria de estender os mesmos conselhos a todos aqueles que desejam entrar no Ministério. Eles também servem para aqueles que já têm seus ministérios... Nunca é tarde para fazer uma avaliação, umas mudanças, uma repensada... Ver onde se caiu e retornar ao caminho... 

1. Não ceda ao ecumenismo, PRINCIPALMENTE ao ecumenismo interno, que ocorre dentro das igrejas ditas "evangélicas" e entre elas, em nome de uma unidade que não se reflete na unidade doutrinária e nem no respeito à Palavra de Deus. É muito mais corporativismo do que respeito! Quando um pregador estiver ensinando algo que não se enquadra no genuíno Evangelho de Cristo, caia fora, não se associe com o erro (1 Co 5:9-13), seja ele quem for! Comunhão, sim; ecumenismo com doutrinas extrabíblicas ou antibíblicas, NUNCA.

2. Jamais "incremente" seu ministério a ponto de precisar de dinheiro, dinheiro e mais dinheiro para sustentar a pesada máquina que você criou (não ponha a culpa em Deus, dizendo que Ele mandou você criar um monstro!). Isto é uma porta mais que escancarada para a prostituição ministerial. Não se especialize em pedir ofertas, ofertas e mais ofertas para sustentar seu ministério, nem prometa bênçãos em troca destas ofertas, e muito menos bênçãos maiores para quem efetuar ofertas maiores. 

3. Não se prenda a uma mensagem politicamente correta. Jesus nunca se utilizou deste subterfúgio mauricinho, antes empunhou o chicote e disse palavras duríssimas quando isso foi necessário. Pregue a palavra, doa a quem doer. Fale do inferno, do pecado, pregue contra a prostituição, a desonestidade, o adultério, a imoralidade, a homossexualidade, a maledicência, a fofoca... Você será odiado por muitos, mas amado pelo Senhor da seara. Você poderá até perder a vida, a sua liberdade, a sua "credencial de pastor", mas não perderá sua dignidade, e nem a dignidade do Ministério que lhe foi confiado!

4. Viva dentro de um padrão financeiro confortável, mas nunca ostentativo e perdulário. Cuidado! Quando a maior parte da comunidade que pastoreias anda a pé, você não deve andar de carrão! Simples assim... Contente-se com o básico, com o sustento, e nunca com a riqueza e a ostentação. O obreiro é digno de seu salário, mas a ostentação e o luxo desnecessário não vêm de Deus. Se puder trabalhar secularmente e pastorear sem ônus para a Igreja (como Paulo fazia), melhor!

5. Siga SOMENTE as Sagradas Escrituras, principalmente as da Nova Aliança (NT). Não retroceda, e nem avance!! Respeite e ame os judeus e sua religião, mas não introduza o judaísmo e seus rituais no meio da Igreja, e nem tente recosturar o véu do templo, rasgado na morte de Cristo (retrocesso). Não introduza novidades ou apoie doutrinas que não têm base escriturística (avanço). Jamais se esqueça que a Bíblia é a ÚNICA regra de fé e prática para o crente e para a Igreja. Portanto, ao ouvir novidades, analise-as exaustivamente à luz da Bíblia!

6. Jamais caia nas tentações do poder. Você é um servo, que serve como pastor em algum local. Não deixe os "fumos do poder" subirem à sua cabeça. Não se faça bispo, apóstolo, patriarca, arcanjo ou semideus. Contente-se na posição de servo. Já é muito!

7. Cuidado com o que divulga em sua igreja. Isto inclui pregações e pregadores, louvores e cantores, estudos e doutrinas, "visões ministeriais" e otras cositas mas... Que tudo seja centrado em Deus e na Sua Palavra, e jamais no homem, seus anseios de riqueza, vitória e vingança contra os inimigos.

8. Respeite as finanças da Igreja! Elas são de Deus e da obra, e não suas! Não invente novas formas de ofertas, que na verdade são formas de extorquir as ovelhas. Quando precisar de ofertas especiais, faça-as com muito critério, nos padrões de Ex 36:2-7, ou seja, imponha limites para o valor a ser arrecadado, individual e coletivamente. Estas ofertas deverão ser voluntárias e dentro dos padrões e posses das ovelhas. 

9. Preocupe-se com a teologia. Se esta palavra te soa mal, deixa eu usar um sinônimo: preocupe-se com a DOUTRINA, mais precisamente a doutrina dos apóstolos ― não os "genéricos" dos nossos dias, mas os originais, os escolhidos pelo Senhor Jesus (Mt 10:1-4), Matias (At 1:15-26) e Paulo! Estude! Leia! Aprenda! Eu sei que hoje em dia não é preciso curso teológico para ser pastor, basta saber dar um nó de gravata (que saudades do meu tempo, que para se tornar pastor tinha que concluir os quatro anos do curso de Bacharel em Teologia, apresentar tese ou monografia, submeter-se a uma banca examinadora de pastores...), mas você não deve aceitar tais facilidades. Se desde o tempo de Paulo já havia dificuldades para se entrar no ministério, não facilite as coisas para você mesmo ou para quem quer que seja! 

10. Cuidado com "presentes", principalmente vindos de fora e os de valor elevado! Quando alguém vier te ofertar um carro, saiba que isto terá (ou já teve!) um custo para o teu Ministério! Procure reverter estes presentes para a Igreja e para a Obra, e não para seu próprio uso! E cuidado também com os grandes dizimistas e ofertantes de dentro, que muitas vezes tentam, à força dos valores ofertados, dominar o pastor e a Igreja.

11. Não se cale diante de erros doutrinários que são pregados por aí, ensinados dentro das Igrejas como se fossem as mais sublimes verdades. Fomos chamados para defender a sã doutrina, e quando nos calamos, não somente concordamos com o erro como nos omitimos diante da missão de defender a genuína fé cristã disposta nas Escrituras. Venha de quem vier, o erro deve ser combatido!

12. Cuidado com a idolatria! Os pastores são muito vulneráveis a este tipo de “adoração”, e as ovelhas são propensas a supervalorizarem seus pastores e líderes. Você é apenas um servo; portanto, não aceite idolatria, seja de suas ovelhas, seja das ovelhas de outros apriscos. Lembre-se de Pedro diante de Cornélio: "Levanta-te que eu também sou homem!". Por mais que Deus exalte teu ministério, mantenha-se servo! E combata as idolatrias a cantores e pregadores (modernamente chamados de “Conferencistas”), desestimulando as suas ovelhas a nutrirem esta paixão carnal.

13. Não dedique tempo e força demais discutindo assuntos secundários ou inferiores. Preocupe-se com os assuntos primários do Evangelho: salvação, santificação, resgate de vidas, evangelização,  discipulado, cuidado com os pobres...

14. Fuja da Teologia da Falsa Prosperidade, aquela que afirma que o crente é sempre vencedor, tem sempre saúde perfeita, tem que ser rico, deve dar ordens a Deus, que o crente é um deus, e outras bobagens. Somos cacos de barro, no meio do monturo dos cacos! Deus é Senhor sempre.

15. Cuidado com os “novos moveres” da igreja! Compreenda e procure transmitir às suas ovelhas que o que transforma o homem é a Palavra de Deus, e não os “moveres do espírito”. Não se incomode se os pseudo-pentecostais lhe chamam de "incrédulo", "cru", "frio", "Tomé" e outros “xingamentos e palavrões gospel”... Seja bereiano (At 17:11), ou seja, um calo no "sapato de fogo" daqueles que querem invadir a Igreja do Senhor com fogo estranho. Apague imediatamente este fogo, mantendo aceso o genuíno fogo do Espírito Santo (1 Ts 5:19), e cultive as suas ovelhas a buscar o Espírito Santo de conformidade com o que está escrito (1 Co 12, 13 e 14), e não de acordo com o que os homens querem e acham que deve ser. Valorize e busque o dom do discernimento de espíritos (1 Co 12:10), na sua vida e entre o rebanho, pois ele é uma poderosa ferramenta dada por Deus contra estes fogos estranhos dentro da Igreja!

16. Faça de seus auxiliares diretos, obreiros e ministros, pessoas centradas na Bíblia. Dê-lhes ensino centrado nas Escrituras, e não permita que eles se afastem do princípio da SOLA SCRIPTURA. Ensine-os a usar as Escrituras e o cérebro, e procure ensinar o mesmo às ovelhas! Não tenha medo de gerar obreiros e ovelhas que sabem raciocinar! Se você conseguir realmente isto, eles permanecerão ao seu lado sempre! Quem vai querer sair do restaurante cinco estrelas, para almoçar na birosca da esquina?

17. Combata erros doutrinários na gênese! Mantenha-se vigilante, e quando chegar algum vento de doutrina no seio da comunidade que Deus lhe confiou, não tenha pena de ser um chato-de-plantão, um inconveniente ou um grosso: extinga o fogo enquanto é uma fagulha, ensinando a verdade que está na Bíblia Sagrada. Para isto, procure estar sempre presente e atento em cultos nos lares, reuniões familiares etc, pois é daí que surgem a maioria das novidades, sempre na ausência de pastores firmados nas Escrituras. Não tenha medo ou temor de envergonhar falsos obreiros e profetas! Aja imediatamente, tomando o microfone das mãos de quem fala bobagem e ensinando a Verdade, doa a quem doer!

18. Ensine PRINCÍPIOS, e nunca imponha NORMAS. O ensino dos princípios implantam o ensino no coração das ovelhas, enquanto a imposição das normas sempre divide o rebanho. 

19. Não substitua a Palavra de Deus pela experiência de líderes e profetas! A experiência dissociada das Escrituras é o primeiro passo para a negação da Palavra de Deus e o afastamento da Igreja de seus princípios eternos. 

20. Restaure o altar quebrado: retire os Cultos de Vitória, as Campanhas do número sete e outros similares, e restabeleça Cultos de Oração (que tenham realmente oração!), de Doutrina e Escola Bíblica (seja dominical, sabatina ou de qualquer dia!). Fazem mais bem à Igreja do que estas invencionices que desviam o homem do que realmente interessa na caminhada cristã: oração e Palavra!

Faça assim, e Deus estará sempre do teu lado! Acima de tudo, seja um eterno dependente de Deus e de Sua Palavra!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CURA DIVINA



O ministério do Senhor Jesus na terra, embora curto na óptica humana ― apenas 3 anos ― foi pautado por tantos milagres e maravilhas na esfera da cura que as pessoas que o rodeavam constantemente se impressionavam e exclamavam “Nunca tal se viu em Israel!” (Mt 9:33). Este mesmo poder e autoridade para curar Ele deu primeiramente aos Seus apóstolos e discípulos (Lc 10:1-9) e depois estendeu tal autoridade, após Sua morte e ressurreição, a toda a Igreja. Sua importância é tão grande que o Senhor estabeleceu um dom espiritual específico para cura (1 Co 12:9), no mesmo patamar da profecia, línguas, interpretação de línguas...

Como pentecostal e não-cessacionista, creio que a cura divina é para os nossos dias, em sua plenitude. Independentemente de possuir ou não o dom espiritual da cura, qualquer crente tem o poder de orar pelos enfermos e ministrar-lhes a cura pelo poder do nome de Jesus, ao passo que os presbíteros da igreja devem proceder um ritual bíblico ― descrito por Tiago, irmão carnal do Senhor e pastor da igreja de Jerusalém ― ungindo os enfermos com óleo e orando para que sejam curados (Tg 5:14-15). Aqueles que possuem o dom espiritual, conforme descrito pelo apóstolo Paulo (1 Co 12:9, 28-30), desempenham este ministério de uma forma muito mais poderosa, pois a sua missão no Reino é especificamente na área da cura divina, para testemunho do Evangelho e do poder de Deus.

Preocupa-me, entretanto, a ênfase na cura em detrimento dos demais ministérios da Igreja. Entendemos que a Igreja necessita de uma “engrenagem ministerial” perfeita, equilibrada e com todos os ministérios presentes e funcionais. Mas o que vemos nos dias de hoje são denominações que adotam uma única faceta ministerial (a cura, ou a libertação de endemoninhados, ou o trabalho social, ou o louvor etc), procuram desempenhá-la da melhor maneira possível, e se esquecem dos demais ministérios, menosprezando-os ou colocando-os em segundo ou terceiro plano...

Em relação à cura e à ênfase exagerada que lhe dão em muitas denominações atuais, penso em Jesus Cristo que ao chegar ao tanque de Betesda encontrou “grande multidão de enfermos: cegos, mancos e ressicados”, que aguardavam pela cura (Jo 5:3-4). Quantos foram curados pela intervenção do Senhor? Apenas um paralítico! Por que Ele não curou a todos, ou pelo menos algumas dezenas, como supostamente acontece nas reuniões de cura de nossos dias? 


O mesmo problema de "escassez de curas" ocorreu com os apóstolos Pedro e João, que ao chegarem à porta Formosa do templo certamente encontraram muitos doentes a esmolar naquele lugar; entretanto, apenas um coxo foi curado na ocasião (At 3).

O que aprendo nestas duas ocasiões? Que a ênfase principal do Evangelho do Senhor Jesus não é e nunca foi a cura, e sim a salvação do homem. A cura sempre foi o meio de chamar a atenção de todos que o poder de Deus estava presente, abrindo as portas para a pregação eficaz do Evangelho. Observe-se que, graças à cura de UM paralítico através de Pedro e João, mais de cinco mil homens deram ouvidos à pregação do Evangelho e aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e salvador (At 4:4). Quantos destes cinco mil foram curados? Apenas um!

Quando Jesus nos ordenou que fôssemos ao mundo todo anunciar o Evangelho, deu-nos autoridade sobre as enfermidades, mas não nos deu autoridade para mudarmos a ênfase do Evangelho, que é a salvação. Se a ênfase da igreja fosse a cura, teria Ele nos mandado às portas de hospitais, onde nem seria necessário que os enfermos entrassem; antes de entrar para que lhes fossem ministrados os primeiros socorros, seriam curados.

Talvez você esteja pensando: “O que tem este irmão, que se posiciona contra as curas?” E eu te respondo: absolutamente nada! Se dependesse de mim, em todos os cultos haveria curas, sinais e maravilhas em nosso meio. Se o Senhor Jesus, através de algum dos seus servos, curar a todos em uma reunião da igreja, só temos que dar-Lhe glória e nos alegrarmos com as maravilhas que Ele operou diante dos nossos olhos. Na verdade, posiciono-me apenas contra a ênfase exagerada, contra os cultos que se afastam da Palavra ― elemento indispensável à salvação, santificação e fortificação do crente ― pois só há tempo para a cura, ou os dirigentes a consideram mais importante. Levanto-me contra as igrejas que menosprezam os demais ministérios, ou os consideram inferiores, relegando-os a uma posição de menos destaque.

Não posso aceitar que cultos inteiros sejam dedicados à cura, e não haja a pregação de uma palavra transformadora, sólida e nutritiva. E o mesmo pode ser aplicado a qualquer outra faceta ministerial: cultos só dedicados ao louvor, sem palavra; cultos dedicados à prosperidade, sem palavra; cultos dedicados à libertação de endemoninhados, sem palavra. Afinal, é a palavra de Deus que traz a salvação para o homem, que o limpa dos seus pecados, dá-lhe firmeza para suportar as adversidades da vida e armas para lutar contra as hostes espirituais e defender-se dos desvios doutrinários.

Sabemos que nem todos serão curados. Muitos morrerão com as enfermidades que carregam ao chegar à igreja, mas poderão morrer salvos, com a alma transformada e fortalecidos com o genuíno Evangelho, com a pregação da sã doutrina. Ademais, a autoridade dada por Jesus a seus discípulos foi “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mt 10:8). Infelizmente, não temos visto ressurreições e nem leprosos instantaneamente purificados nos nossos dias... E nem vamos entrar no mérito da questão do de graça recebestes, de graça daí, que cada dia tem se extinguido mais de nosso meio... E também não podemos nos esquecer das falsas curas que ocorrem em meio evangélico. Algumas delas já foram alvo de reportagens na tevê...

Deus me livre de me posicionar contra a cura divina! Sou pentecostal, creio no poder de Deus atuante nos dias de hoje. A igreja da qual sou Membro foi fundada através do ministério do missionário Manoel de Mello, com a operação de muitas curas e maravilhas. Eu mesmo já fui beneficiado por esta bênção do Evangelho. Mas acreditem: fui muito mais beneficiado pelo ouvir da Palavra de Deus, em uma pregação centrada, equilibrada e direcionada para que eu pudesse através dela modificar minha conduta e meu caráter. Sou o que sou hoje não graças às curas recebidas, mas à palavra de Deus, martelo que esmiúça a penha, que penetrou fundo em meu ser, esmiuçou todos os meus conceitos e transformou-me de dentro para fora. 

Sabemos que muitos só se chegam à igreja para receberem a cura, a libertação, a prosperidade e outras benesses mais, e após a obtenção daquilo que desejam, abandonam o Senhor. É a Palavra, e não nenhuma destas outras coisas secundárias,, quem afasta o homem do pecado e da condenação. Não que eu rejeite a cura ou outras bênçãos, mas eu prefiro morrer doente e entrar no céu curado, do que morrer curado e não ser achado inscrito no Livro da Vida!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ESTÁ ESCRITO — MAS DEIXA ISSO PRA LÁ!



Quando Jesus Cristo falou, na parábola do mordomo infiel, que “os filhos deste mundo são mais prudentes, na sua geração, do que os filhos da luz” (Lc 16:8), definitivamente Ele não estava brincando! Esta verdade se aplica perfeitamente a muitas coisas referentes à vida religiosa, como por exemplo, à relação entre a doutrina espírita com os livros que delineiam os princípios de sua fé, a saber, as obras de Allan Kardec, comparada à mesma relação existente ente o crente e a Bíblia. No espiritismo, nenhum outro livro, nenhuma nova doutrina, nenhuma prática em qualquer um dos centros espíritas, nenhum ensinamento proferido por espíritos, por mais evoluídos que digam ser, podem contradizer o que está escrito, por exemplo, em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, ou em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, ou em O LIVRO DOS MÉDIUNS. Embora eles, os espíritas, ridicularizem e desmoralizem a Bíblia, eles têm sua própria base doutrinária, escrita, sólida e pétrea, da qual não se desviam nem para a esquerda e nem para a direita — ou seja, o mesmo que nos foi ensinado desde o princípio (Js 1:7-8), mas insistimos em desprezar!

Há alguns dias, um padre, defendendo a primazia da igreja católica sobre a Bíblia, afirmou que “a Igreja surgiu antes da Bíblia, logo é maior que ela e não está sujeita a ela!”. Ora, este padre precisa entender que Escrituras não são apenas os livros do Novo Testamento, mas começam com o Antigo e se complementam com o Novo. Portanto, as Escrituras são MUITO ANTERIORES à Igreja, já que começaram a ser escritas na época de Moisés (+/- 1500 aC) , ao passo que a Igreja foi edificada por Cristo após a Sua morte e ressurreição, no primeiro Século da Era Cristã. E a própria Igreja Católica dos primeiros séculos, no Concílio de Nicéia, definiu o cânon neotestamentário, na época do imperador Constantino! Sabia disso, seu padre?

Mas não me surpreende que católicos, espíritas ou mesmo outras vertentes que se digam cristãs desmoralizem ou diminuam a importância da Bíblia. Surpreende-me quando tal desprezo parte de nosso meio. Quando eu vejo espíritas usando — mesmo que de forma errada — os mesmos princípios usados pelos crentes de Beréia (At 17:11), ou seja, a virtude de examinar se as coisas são mesmo assim, e se devem ser mesmo assim, eu sinto uma profunda tristeza, pois esta deveria ser a conduta dos cristãos em relação à Bíblia! Enquanto nós desprezamos o exame sério das novas doutrinas à luz da Palavra de Deus, espíritas aplicam o mesmo princípio usando as obras de Kardec! Mesmo que o mais elevado “espírito de luz” traga qualquer verdade nova, para o espiritismo tal verdade não pode contradizer os escritos de Kardec. Que lição, heim senhores neopentecostais??

Os Católicos não são diferentes. O Concílio Vaticano II, as bulas papais e outros documentos da Igreja tem para eles valor inestimável. Nada que os contradiga é usado pela teologia católica!! Mais uma lição, né??

As Escrituras existem exatamente para limitar a ação do homem dentro da Igreja, para evitar que homens inescrupulosos venham pregar doutrinas novas, sem qualquer respaldo no texto inspirado, na regra de fé e prática da Igreja, cabendo a nós, no zelo pela Palavra e pela doutrina dos apóstolos, analisar todas as coisas à luz das Escrituras, e não dar crédito a todo espírito ou a qualquer pessoa, independentemente daquilo que esta pessoa afirma ser (1 Jo  4:1; Ap 2:2, 2:20). Eis a grande importância das Escrituras na fé cristã: o papel de conduzir o homem à fé verdadeira, evitando que o homem se afaste do plano divino, criando meios de servir a Deus que Ele jamais pediu na Sua revelação para o homem.

Certa vez, o Senhor foi confrontado por um doutor da Lei sobre o que fazer para herdar a vida eterna. O Senhor Jesus devolveu com outra pergunta: “Que está escrito na lei? Como lês?” (Lc 10:26). Olhem bem, Jesus o remeteu ao que ESTÁ ESCRITO. O mesmo ocorreu quando o jovem rido fez a mesma pergunta acerca da vida eterna, e o Senhor falou-lhe o óbvio: o que estava escrito na Lei (Mt 19:16-19). Em mais uma ocasião, Jesus deixou claro que os judeus examinavam as Escrituras, porque cuidavam ter nelas a vida eterna, e são elas que dEle testificam (Jo 5:39). No caminho de Emaús, Ele não se utilizou de outro expediente, senão abrir aos discípulos o que nas Escrituras havia testificando a seu respeito, “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24:13-27).

Os bereianos compreenderam exatamente isto: a importância das Escrituras e a importância sine qua non de que todos os ensinos, quer dos apóstolos, quer de pastores, quer de leigos, fossem sempre e amiúde comparados a elas, e jamais fossem aceitos quando tais ensinos contrariassem o que está escrito. Os espíritas também compreenderam tal princípio, e não permitem inovações que contrariem Kardec. Quando aprenderemos tais virtudes dos “filhos deste mundo”?

É uma pena que a Igreja dos nossos dias abandonou este princípio. Aquilo que na Igreja Primitiva era indispensável, a valorização que a Igreja sempre deu às Escrituras, a ponto de os reformadores clamarem a plenos pulmões defendendo o princípio da SOLA SCRIPTURA, foi completamente abandonado em nossos dias, uma vez que os interesses pessoais de pastores e líderes se tornou o objetivo maior da Igreja.Suplantou a Bíblia, que setornou um mero coadjuvante, um amuleto, um livro de enfeite ou uma espécie de "crachá", única identificação para mostrar que uma pessoa é crente, quando a traz debaixo do sovaco!

Quando o salmista afirma que a Palavra de Deus é “lâmpada para meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 119:105) está afirmando que se alguém quer andar seguro, sem vacilar os passos e sem enveredar em caminhos escusos, deve observar os passos de acordo com a Escritura, e não de acordo com meus pensamentos, quereres e desejos. O jovem mantem o caminho puro quando o observa conforme a Palavra (Sl 119:9), e não conforme qualquer ensinamento “pastoral” ou “apostólico”, ou mesmo conforme novas revelações. Mas Deus é tão bom que, embora me aconselhe veementemente que eu observe as Escrituras como regra de fé e prática, me dá a liberdade de escolher a lâmpada que iluminará a minha vida, a bússola que direcionará meus passos. O problema é que Ele não se responsabiliza pelo destino daqueles que preferirem negar a Palavra para seguir seus próprios planos de voo, andar por caminhos que nos sejam mais agradáveis. Já diz o velho ditado: todos os caminhos levam a Roma. Prossiga desprezando o Mapa seguro que Deus deixou para a Igreja, e ande nos caminhos que mais agradam ao seu coração. Eu não tenho dúvida que chegarás a Roma! Já ao céu... Bem... Tenho minhas dúvidas.. Deixa eu ver o que está escrito...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA


Através das Redes Sociais, recebo muitas imagens por dia de supostas perseguições a cristãos pelo mundo. Já recebi a foto do enforcamento do pr. Yussef Nardakhani (pastor iraniano que fora condenado à morte em seu país por se converter ao Cristianismo e por pregar esta doutrina, convertendo outras pessoas), embora os portais sérios de notícias sobre a Igreja Perseguida neguem que ele tenha sido enforcado, e noticiem a sua libertação. Muitas fotos de cristãos queimados vivos também chegam ao meu mural, mas infelizmente nenhuma pode ter a veracidade comprovada. A mais recente foto que circula pela Internet é a imagem de uma mão dilacerada, supostamente uma punição na Arábia Saudita para cristãos que leem a Bíblia... Que me desculpem os seus postadores, mas só comento, curto ou compartilho algo quando tenho a certeza que a notícia é verdadeira.



Entretanto, não podemos negar a realidade de que cristãos são perseguidos no mundo todo, mormente nos países da chamada “Janela 10-40”, aonde a intolerância contra cristãos é notória.



E em nosso país? Somos um dos países mais livres do mundo para a pregação do Evangelho. Os cultos são protegidos pela Constituição, a liberdade religiosa é ampla. Será que existem perseguições em nosso meio?

Infelizmente, sim. Entretanto, entre nós a perseguição é interna. E é por esta Igreja Perseguida que eu peço que também orem.

É evidente que nem todos pensam igual. Há divergências doutrinárias, em em relação a elas que se abram os debates, o contraditório e, acima de tudo, a tolerância. Critiquem-se DOUTRINAS, e não pessoas, e sempre à luz da Bíblia. Mas não é o que acontece. Aqueles que não encontram base bíblica para suas “doutrinas” e “teologias” preferem agredir, verbalmente, seus opositores, taxando-os de “hereges”, “murmuradores”, “inimigos da Igreja”, “criadores de divisões” e outros adjetivos impublicáveis. Acreditem: já vi “crentes” xingando seus opositores com palavras de baixo calão! Na falta de argumentos, apela-se para o xingamento mesmo. 

Um "grande e famoso pastor' é conhecido em nosso País por seus xingamentos, na ausência de base bíblica. Em alguns momentos, sua linguagem chega a ser chula! Certa vez, chamou os blogueiros, adversários seus, de "endemoninhados". Em uma de suas últimas mensagens sobre o tema, na qual defende que pastor desonesto não deve ser denunciado, mais uma vez xingou duramente, e com palavras baixas, os mesmos blogueiros, que na verdade não querem seu mal, e sim sua volta ao verdadeiro Evangelho de Cristo. Vejam a transcrição do que ele fala, uma vez que os vídeos referentes ao assunto estão sendo retirados do Youtube (embora ainda possam ser vistos em alguns sites):
“Fico vendo caras que nem tiraram a fralda, que chegaram agora no Evangelho… julgando pastor… ‘Quem é esse cara?’ Ilustríssimos desconhecidos recalcados. Com dor de cotovelo do sucesso dos outros. Uma meia dúzia de idiotas, imbecis, travestidos de crente – porque essa gente não é crente" 
Nesta semana, um dos assuntos tratados foi esta perseguição das Igrejas — leia-se “pastores” — contra os que anseiam a volta de um Evangelho Bíblico, como era pregado por Cristo e seus Apóstolos. Pregar contra abusos doutrinários, como a “teologia da prosperidade”, a “doutrina de dízimos e ofertas” as "campanhas financeiras" e outras que não são nada menos que meios de líderes inescrupulosos enriquecerem às custas do dinheiro do rebanho, é a forma mais simples de se tornar persona non grata para “pastores” e “ministérios”!

Há perseguição, sim, na Igreja brasileira! E se você quiser ser perseguido, basta pregar o Verdadeiro Evangelho, confrontando as pregações, ações e doutrinas dos “grandes pastores” com a Escritura.

Como exemplo de perseguição, o blogueiro e meu amigo Ruy Cavalcante publicou em seu blog INTERVALO CRISTÃO trechos de um diálogo seu, num bate-papo de Rede Social, com um amigo que, por pregar o Evangelho de Cristo, foi expulso da Igreja, pois este "Evangelho" era diferente da visão da liderança!! Engraçado... Afinal, o que é mais grave? Ser diferente do "evangelho do líder", ou ser diferente do Evangelho de Cristo??


Isso gerou uma discussão sobre o assunto na Rede Social que fazemos parte. Logo lembrei de dois web-amigos que também sofreram as mesmas perseguições. No meio das conversas, um destes amigos nos confidenciou:



“Eu sei muito bem o que é isto, pois fiquei marcado em seis igrejas de homens na região aonde morava, e jurado de morte por dois pastores. Por isto que estou em outra localidade, recomeçando minha vida ministerial. Mas já comecei a ter problemas com alguns pastores neo-pentecostais daqui. [...] Para pregar em determinadas regiões daqui de Itararé tem que pedir autorização para a igreja X, pois cada uma aqui "explora" um determinado território”.
“Isto foi o estado que fiquei na época, por provar que dizimo era exclusivo para os Judeus, e não para a Igreja. Levei um soco na boca e outro no olho, desferidos pelo ‘pastor’ com quem congreguei [neste ponto, ele publica uma foto, que não reproduzo]. Tenho outras pastes do corpo com cicatrizes, por pregar o evangelho. Sempre apanhei dos falsos irmãos e falsos pastores. Os bandidos da minha região me respeitam mais que os falsos pastores. É assim que as coisas funcionam! .Como eu gosto de pregar ao publico, no meio de praças e ruas, bares, enfim, ja estou tendo criticas de alguns pastores da região. Mas vidas tem entregue suas vidas ao Cristo verdadeiro”.
“Já sofri um corte no supercílio em uma das agressões, e precisei ser ponteado. Tenho uma marca de tiro de 32 na coxa esquerda, próximo à virilha, que levei de um presbítero que roubava a igreja nos dízimos e ofertas, e eu denunciei. Tenho meu antebraço esquerdo com três marcas de facadas (mas consegui me desviar), que levei de um pastor de uma assembleia, que vivia em adultério. Já tive meu carro depredado por um grupo de obreiros, de uma outra igreja por ter pregado contra estes cultos de libertação e cura (desculpe-me mas sou totalmente contra a culto de libertação e cura), e perdi minha esposa (hoje ex), tomada por um presbítero que tinha a vida financeira melhor que a minha na época, pois ele pregava teologia da prosperidade. Hoje ambos estão desviados. Minha família tem medo de andar comigo por causa das perseguições, pois eles não conseguem compreender, estou afastado das minhas filhas pela segurança das mesmas"
"Na adolescência fiquei 'famoso' quando tinha meus 17 anos... Na ocasião, apanhei de tal maneira que fui levado em coma ao antigo hospital SIM (antigo sistema de saúde particular, em Santo Amaro). Meus pais me deram entrada no hospital, pois eu estava já em coma pelas varias pancadas que havia levado na cabeça pelor filhos de supostos 'Cristãos', pois eu amava pregar o evangelho na Escola Estadual Prof. Porcino Rodrigues, até hoje o Diretor da escola é o mesmo e sabe desta história. Esta situação marcou e manchou o nomes de varias pastores famosos na época, pois seus filhos haviam batido tanto na minha pessoa, a ponto de eu ser encontrado em coma e ensanguentado na escola, e levado as pressas ao pronto socorro de Itapecerica da Serra, e logo transferido ao hospital. Tudo porque eu amava evangelizar na escola e pegava muito no pé dos falsos irmãos, e sempre apanhava dos mesmos. Até hoje eu tenho um coágulo na cabeça por conta desta surra que havia levado. Nunca na minha vida apanhei de impios, mas sempre apanhei de falsos irmãos, falsos cristãos. "
"E assim sigo a vida com Cristo. E me glorio sempre nEle. Apanhar pelo Evangelho é uma honra, mas vocês não sabem como é horroroso”.
Tenho absoluta certeza que ele não é o único! Eu mesmo, VERBALMENTE, sou perseguido e xingado quase todos os dias. Nosso crime? Pregar o Evangelho como está escrito na Bíblia! Por causa deste gigantesco delito e pecado, somos taxados de "inimigos da Igreja", embora Paulo apóstolo tenha dito, com todas as palavras e de forma clara: "Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?" (Gl 4:16). Muito pelo contrário, dizer a verdade é prova de amizade e amor! Desejar que o errado se converta é uma das maiores provas de amor que se pode encontrar (Tg 5:19-20)!



Sinceramente, não tenho nem palavras para prosseguir. Mas gostaria de citar, para encerrar parcialmente o assunto, coletada do blog INTERVALO CRISTÃO, do artigo que citei em link, frase de um “pastor” quando confrontado com o verdadeiro Evangelho, antes de defenestrar o opositor, por falta de Bíblia para combater o Evangelho verdadeiro que ele pregava:



Se sua interpretação da bíblia não estiver em conformidade com a visão do líder, a sua interpretação está equivocada


Não sei se rio, ou se choro...

Pelo sim, pelo não, tal afirmação me lembra, e muito, a passagem da expulsão do cego de nascença que fora curado por Jesus com o lodo de Sua saliva... Os sacerdotes, escribas e fariseus, sem argumentos diante da obra do Senhor Jesus, antes de o expulsarem da Sinagoga, disseram-lhe: "Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós?" (Jo 9:34).

Mas refaço meu pedido: OREM PELA IGREJA PERSEGUIDA!

sábado, 10 de agosto de 2013

PROFETIZA NO VALE DOS OSSOS SECOS

Mandaram você profetizar no vale de ossos secos? Quem mandou? O seu líder, ou Deus? Se foi Deus, profetize. Se foi seu líder, fique calado.

A profecia é prerrogativa de Deus. Em toda a Escritura, "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe 1:21). Pelo contrário, Deus lança terríveis maldições sobre os profetas que profetizam o que está em seus corações (Jr 14:14 23:16), pois a profecia genuína vem dEle. O próprio Deus dita as palavras para que o profeta as pronuncie! Não foi assim com o próprio Ezequiel, no vale de ossos secos?



"Veio sobre mim a mão do Senhor, e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e DIZE-LHES: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor. Então profetizei COMO SE ME DEU ORDEM; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito. E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, E DIZE AO ESPÍRITO: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. E profetizei, COMO ELE ME DEU ORDEM: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo" (Ez 37:1-10 - grifos meus).

Portanto, crie juízo, e só abra a boca para REPETIR as palavras que Deus te mandou dizer. A ela não acrescente nada, dela não retires nada. Acabe com estes "atos proféticos" que nascem em tua própria mente. Deus traz juízo sobre estas coisas.

Você pode abençoar. Você pode pedir. Mas não pode profetizar aquilo que Deus não falou. ATÉ BALAÃO compreendeu que não podia falar nada em profecia se Deus não mandasse ele falar! 

"Então Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti: porventura poderei eu agora, de alguma forma, falar alguma coisa? A PALAVRA QUE DEUS PUSER EM MINHA BOCA, essa falarei ... E ele [Balaão] respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de FALAR O QUE O SENHOR PÔS EM MINHA BOCA? ... Porém Balaão respondeu, e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: TUDO O QUE O SENHOR FALAR, AQUILO FAREI?" (Nm 22:38; 23:12,26 - grifos meus).

Não siga sua vontade, ou seu coração (que a Bíblia afirma ser enganoso e perverso), ou o que erradamente te ensinaram. Siga a BÍBLIA. É mais seguro!